No último sábado (06), o Projeto FUCAPE 120% Sustentável foi destaque na 2ª edição do Fórum Brasil ODS, evento que reuniu especialistas nacionais e internacionais, para promover a troca de conhecimentos sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O professor Poliano Bastos foi o representante da FUCAPE e responsável por falar sobre o projeto no evento. Segundo o professor, o convite para palestrar sobre a iniciativa surgiu de uma das coordenadoras do Movimento Nacional ODS Santa Catarina, que organiza o evento.
“A experiência foi ótima, e a reação dos participantes foi espetacular. O Projeto Fucape 120% sustentável deixa claro que é uma obrigação de todas as organizações, fazer ações materiais em prol do desenvolvimento sustentável”, afirmou Poliano.
Criado em 2015, o Projeto FUCAPE 120% Sustentável nasceu dentro de sala de aula, com o objetivo de mitigar 100% do impacto causado pela Instituição, e ainda retribuir 20% a mais ao meio ambiente, além de fomentar a consciência sustentável na comunidade Fucapeana.
Algumas das etapas do projeto já em vigor na FUCAPE, consistem em:
- Implantação dos painéis fotovoltaicos – Usina Fotovoltaica FUCAPE;
- Implantação do Estacionamento Verde;
- Implantação da Coleta Seletiva;
- Reflorestamento das nascentes do Rio Santa Maria;
- Participação em projetos Socioambientais.
“A Fucape é pioneira e inovadora no setor de educação a nível mundial, tendo sido reconhecida nacionalmente e internacionalmente com o projeto. Isso comunica que estamos prontos para preparar os gestores para essa “nova” demanda mundial”, pontuou Poliano.
Considerado o maior fórum sobre os ODS do país, o Fórum Brasil ODS aconteceu entre os dias 5 e 7 de novembro e reforçou a importância da Agenda 2030 para o Brasil e o mundo. O professor Poliano avaliou a postura do país, em um momento em que temas como sustentabilidade e a agenda ESG tem sido discutidos com frequência pelas maiores autoridades de diversos países.
“O Brasil tem potencial para ser o maior polo de sustentabilidade do mundo. Não só pelas florestas, mas devido a nossa tecnologia no agronegócio e mineração. Precisamos urgentemente interromper as ações que degradam o meio ambiente de modo desnecessário e prejudicam nossa imagem no exterior. Fazendo isso, atrairemos imediatamente um grande fluxo de investimentos em projetos de sustentabilidade para o Brasil”, explicou o professor.
Poliano ainda acredita que as ações sustentáveis devem começar pelas organizações e que não se trata mais apenas de uma obrigação dos governos.
“Há um entendimento de consumidores e investidores que as ações necessárias não são apenas as governamentais. As empresas, organizações e pessoas devem fazer sua parte. Precisamos continuar estimulando ações como o Fucape 120% sustentável, pois, uma cultura de sustentabilidade se constrói da sociedade para os governantes e não o inverso”, finalizou.
Patrícia Meireles
Comunicação FUCAPE