Apesar de admitir que o Orçamento de 2022 está mais “enxuto”, o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, descartou o risco de paralisação da máquina pública por conta da redução de 0,5% das despesas discricionárias no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do ano que vem em relação ao deste ano
“Vamos trabalhar com despesa discricionária menor e Orçamento mais enxuto, mas não existe risco de shutdown”, garantiu Funchal, nesta terça-feira (31/08), durante apresentação do PLOA de 2022 a jornalistas. A afirmação vai na contramão das últimas declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que, ao defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que adia o pagamento de precatórios — dívidas judiciais da União — o governo corria o risco de não conseguir pagar os salários dos servidores.