O secretário especial de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, disse que a proposta de Orçamento de 2022 será enviada com a despesa total de precatórios (R$ 89,1 bilhões), dado que ainda não existe alternativa legal para esse problema. “[A consequência é que] os precatórios vão comprometer a expansão e até o nível atual de algumas políticas públicas e a despesa discricionária”, disse ele, no evento Expert XP.
Segundo Funchal, se houver mudança nas regras, como o avanço da PEC dos Precatórios, o governo mais à frente enviará mensagem modificativa ao Congresso Nacional. “Mas agora serão incluídos os cerca de R$ 90 bilhões de precatórios como pagamento à vista. Por ora, não têm precatórios a ser parcelados, e isso vai comprometer políticas públicas e até reduzir”, disse.