A parceria entre a Fucape Business School e a EEEFM Almirante Barroso deu origem a um projeto que busca inserir jovens estudantes no mundo do empreendedorismo: o “Cultura Maker Disruptiva – empreendedorismo criativo e humanizador”. A iniciativa surgiu em 2022 e, neste ano, retomará as atividades com oito encontros no Hub Fucape de Inovação, entre os meses de maio e setembro.
O objetivo é envolver alunos do último ano do ensino médio na elaboração de modelos de negócios, com base em critérios técnicos e econômicos, capazes de atrair investimentos e contribuir para soluções integradas do setor. Os encontros abordarão temas como empreendedorismo autonomista, startups, inteligência emocional, gestão de pessoas e muito mais.
A ideia é que, ao final do projeto, os alunos possam desenvolver habilidades essenciais para ajudá-los no mercado profissional. Para isso, além de skills técnicas, como aprender a desenvolver um plano de negócios, estratégias de negociação e validar ideias, também busca-se desenvolver a integração de metodologias digitais com vivências práticas do setor.
O PROJETO
O projeto foi criado após o diretor e professor da Fucape Aridelmo Teixeira visitar a escola Almirante Barroso e ouvir a proposta das pedagogas, Amanda Bonni e Maria Júlia Castello (mestranda da Fucape), e os professores/coordenadores, Eduardo Gomes e Tallysa Decarli. A conversa foi sobre a possibilidade de criarem uma experiência inovadora para os alunos da educação pública, de modo a fomentar o empreendedorismo, e, consequentemente, a ascensão socioeconômica dos participantes.
Assim, os diretores Aridelmo e Valcemiro Nossa, ao lado de toda a equipe pedagógica da escola, traçaram um plano detalhado para colocar o projeto em ação.
A partir de então, a iniciativa vem impactando diretamente a vida dos alunos, como relata a professora Maria Júlia Castello: “A repercussão do projeto na vida escolar/acadêmica dos alunos se mostrou um dos maiores incentivos à nossa dedicação ao crescimento desta parceria. O brilho nos olhos dos alunos não tem preço. Para dezenas de estudantes, estar dentro deste “novo mundo” significou um leque de aprendizagens transformadoras, principalmente pelo fato de que no imaginário coletivo tradicional da escola pública muito pouco se trabalha no sentido de que todos têm potencial para estudar/trabalhar plenamente em qualquer segmento econômico, social ou político.”
O professor e coordenador Eduardo Gomes concorda com a colega de trabalho, e defende a inserção no mercado empreendedor como uma ferramenta transformadora, capaz de repercutir não só na vida dos alunos, como em toda a sociedade: “Oferecer essa oportunidade para nossos alunos possibilita inúmeras transformações, como o engajamento de outros educandos, principalmente no que tange à descoberta do empreendedorismo humanizador como instrumento transformador de pessoas e sociedades”.