Diferente do que ocorreu em 2018, desta vez, as manifestações não foram comandadas por tradicionais entidades e lideranças de caminhoneiros, que repudiaram o movimento. A paralisação vinha sendo organizada, sobretudo, em grupos de WhatsApp, por autônomos que são membros da ala radical do bolsonarismo.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, caminhoneiros autônomos disseram apoiar pautas de Bolsonaro e atribuíram o aumento dos combustíveis aos governadores, além de fazerem ataques ao STF.
Na visão do economista Felipe Storch Damasceno, um dos motivos para que a paralisação não tenha se agravado, chegando a níveis semelhantes à greve observada há três anos, é justamente a ausência de uma demanda que una toda a categoria.
“Uma paralisação mais duradoura arrasaria tudo novamente. O movimento dos caminhoneiros é descentralizado, não tem uma liderança única. Agora, não houve uma adesão tão grande por conta disso, dessas demandas divergentes. Mas é uma categoria muito forte, tem um peso grande.”
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