É com muito orgulho que a Fucape Business School anuncia os colunistas do Espaço Educação, do jornal Folha Vitória. A nova coluna foi inaugurada no mês de junho com o intuito de enriquecer e aprofundar a discussão sobre os desafios e as oportunidades na área educacional no estado do Espírito Santo. O time é composto por 17 profissionais, sendo 5 da nossa instituição. São eles: a gerente do Desenvolvimento Humano Integral, Ana Carolina Carvalho, e pelos professores Poliano Bastos, Octavio Locatelli, Márcia D’Angelo e Rubia Bottacine.
Conheça a trajetória de Ana Carolina Carvalho
Há mais de 10 anos, Ana Carolina Carvalho iniciou sua carreira na área da educação. Formada em psicologia, ela já trabalhava com estudantes jovens antes de se vincular à Fucape.
E quando começou seus trabalhos na instituição, deu continuidade a essa trajetória. Nesse momento, as iniciativas eram terceirizadas. Seu desempenho qualificado levou a efetivação como coordenadora do projeto de Desenvolvimento Humano Integral (DHI). Atualmente, o programa é um dos diferenciais da instituição.
“Como psicóloga, eu atuo na assessoria aos alunos para carreira e do suporte psicológico. São desenvolvidos trabalhos de assessment, de avaliação de perfil comportamental, ligado às áreas de interesse, à profissão. É uma preparação para a carreira ligada, principalmente, aos aspectos comportamentais. É um complemento da formação além das hard skills, da formação técnica”, explica.
Agora, completando quase dez anos de casa, o mês de junho deste ano foi marcado por uma grande oportunidade. Ana Carolina Carvalho é a nova colunista no jornal Folha Vitória. O Espaço Educação foi inaugurado com o intuito de debater sobre os desafios da área.
Confira a entrevista
O que te motivou a aceitar essa responsabilidade de ser colunista? O convite para ser colunista veio a partir de uma parceria da Fucape com a Ana Paula Oliveira, que é gestora do Hugb do Grupo Buaiz e head de inovação e novos negócios da Escola Americana de Vitória. Eu topei o desafio por conta da minha experiência, das histórias que eu tenho para contar. Além disso, é uma oportunidade muito grande de parceria, de fortalecimento de laço.
Por que a coluna de educação? Eu acho que merece um espaço reservado e dedicado para compartilhar conhecimento de pessoas experientes, que têm conhecimento para compartilhar socialmente falando. É muito importante quando você tem um espaço desse dedicado a falar da relevância da educação, de quais caminhos você pode tomar profissionalmente desde a educação básica até formação do ensino superior. Isso só fortalece e influencia positivamente a população para consumir estudo e adquirir conhecimento.
Quais os desafios e as oportunidades que nós encontramos na educação? Nenhuma cultura ou nenhuma sociedade, acredito eu, prospera se não houver investimento em conhecimento, em transmissão cultural, tecnológica, científica, filosófica. Precisamos refletir sobre essas coisas, senão, a sociedade não progride, não avança. E com os desafios que a gente tem vivido no nosso país, mais ainda se faz necessária. A educação é uma Vitória. É um caminho possível para aqueles que, inclusive, não tem nenhuma condição, que a família não dá nenhum apoio.
Qual é o futuro da educação? A educação faz semblante, perpetua e influencia a cultura. Não há melhorias e avanços sociais sem o conhecimento, sem o impulso ou desejo da busca, da descoberta, da ciência. A via que ainda nos permite romper com a repetição de nossa condição, seja esta qual for, é por meio do conhecimento, da aprendizagem. Os mecanismos de ensinar estão em transformação porque refletem a mudança social. O acesso à informação é maior para a população e a tecnologia impacta nossa forma de trabalhar e viver. Ficará para nós, agentes da educação, o papel de facilitador, de mediador com a realidade e com a ciência. Ficará para nós o ofício de orientar como acessar, manipular, interpretar e criticar o conhecimento. A aprendizagem e transmissão da cultura só se faz a partir da relação com o outro e esse vínculo talvez não se desfaça. Esse é o nosso trabalho, do laço social, do desenvolvimento humano.
Sobre o DHI
O projeto iniciou em conjunto com o trabalho de desenvolvimento do RH da instituição e as partes de treinamento e desenvolvimento, recrutamento e seleção, pesquisa de clima, desenvolvimento de lideranças, progressão e promoção de carreira. Todo esse trabalho também é feito pelo núcleo do DHI.
“A escuta clínica está presente em momentos específicos, quando entendemos que os alunos têm a necessidade de algum suporte psicológico ou apoio emocional diante dos desafios que ele precisa lidar na Fucape. Uma dessas situações pode ser a alta carga de conhecimento exigida”, relata Ana Carolina Carvalho.