Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destacou a persistente disparidade salarial entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções no ambiente corporativo. Os dados, divulgados no dia 20 de junho, referem-se ao ano de 2022.
No Espírito Santo, por exemplo, a diferença salarial entre homens e mulheres foi de 13%. A professora Livia Cani, doutora em sociologia e direito, comentou sobre a relevância do tema e os fatores que influenciam essa disparidade. Segundo ela, há falácias no mercado de trabalho que incentivam a continuidade dessa prática, como níveis de qualificação e produtividade. No cerne da questão, as remunerações variáveis e a legislação prevista na Constituição Federal também estão envolvidas. Para mitigar essa desigualdade, a professora sugere uma mudança profunda nos paradigmas culturais e sociais que perpetuam a inequidade de gênero no Brasil.
A pesquisa completa pode ser acessada aqui.
Ouça o programa na rádio Jovem Pan Vitória.